sexta-feira, 16 de junho de 2017

Livros

O Coro dos Defuntos - António Tavares


Neste livro é retratada a vida das pessoas de uma aldeia situada no interior do país, na Cova da Beira, num período de mais ou menos 6 anos antes do 25 de abril de 1974.

O povo desta aldeia é pouco desenvolvido e possui poucos conhecimentos acerca da vida fora daquele local.
Resumindo, ficam congelados no tempo enquanto vêem o mundo a evoluir à sua volta, achando sempre tudo muito estranho.
Nos primeiros capítulos podemos ir conhecendo os habitantes da aldeia, entre eles o padre, uma velha prostituta (que acabou por morrer estrangulada), um seminarista e uma mulher que colecionava santinhos, desapareceu e voltou uma mulher muito mais evoluída.
Quando iniciei a leitura do livro, achei o vocabulário um pouco difícil de compreender porque existiam palavras que não estava habituada a ler. Apesar disso, perante o contexto, consegui entender a história.
Em suma, achei o livro bastante interessante visto que podemos perceber um pouco do quotidiano e do vocabulário das pessoas daquela época e também a sua forma de pensar.


Os capitães da areia - Jorge Amado

Vou falar um pouco acerca do livro que escolhi para a minha oralidade de Português, do primeiro período. 
Este romance retrata o quotidiano de um grupo de meninos abandonados que aterrorizam a cidade de Salvador, no Brasil, e vivem do furto. O autor retrata estes menores como atrevidos, espertos, ladrões, agressivos e carentes de afetos. Os capitães da areia, ao cometerem as suas atrocidades, muitas vezes eram pegos pela polícia e mandados para o Reformatório Baiano, de onde acabavam sempre por conseguir escapar.
Para facilitar o roubo, os meninos íam para a porta das pessoas pedir comida e abrigo, para conseguirem entrar na casa dos moradores e assim os assaltar. Foi assim com a personagem "Sem-Pernas", um dos membros do grupo, mas que depois de o fazer, passou a gostar realmente da senhora que lhe dera abrigo como uma mãe, e quando os amigos a foram assaltar ele acabou por ficar com remorsos. A certa altura, juntam-se mais duas personagens, Dora e Zé Fuinha, recentemente órfãos, quando a mãe de ambos falecera com varíola.
Todos os membros do grupo ficaram de certa forma apaixonados por Dora porque esta cozinhava para eles e remendava-lhes a roupa, cuidando deles como uma mãe.
Porém, certo dia, Dora acabou por se juntar ao grupo na aventura pelos furtos, juntamente com os Capitães da Areia e, Dora e Pedro Bala (o chefe do grupo), por quem Dora se havia apaixonado, foram pegos pela polícia. Pedro Bala ficou a ser interrogado na polícia, mas, como sempre, conseguiu escapar. Já Dora, foi mandada para o reformatório e não conseguiu fugir. Os Capitães da areia, juntaram-se para ajudar Dora a escapar do local, contudo, quando finalmente o conseguiram fazer, a menina tinha sido contagiada pela mesma doença que a sua mãe, a varíola, e acabara igualmente por falecer. 


Depois da morte de Dora, o grupo sofreu algumas alterações e acabaram por  seguir, cada um, o seu caminho. 

In Nomine Dei - José Saramago                                                                                  junho, 2017


A ação desta peça de teatro, decorre em Munster, uma cidade alemã, entre 1532 e 1535 e Relata a história das lutas entre os Protestantes e os Católicos, baseando-se em factos reais.
No decorrer da história, percebemos que os homens afirmam constantemente receber mensagens diretamente vindas de Deus, o que faz com que a restante população acredite nas suas palavras e desta forma que os respeitem e obedeçam incondicionalmente.
Tanto os Católicos como os Protestantes, tinham como objetivo colocar a cidade no caminho de Deus. No entanto, este objetivo só poderia ser alcançado matando e expulsando da cidade, todas as pessoas com crenças diferentes, e assim foi.
As personagens acreditavam de tal modo na sua religião que preferiam morrer do que renunciar a ela, demonstrando assim o seu fanatismo religioso.
Cada atrocidade cometida é sempre seguida da frase "vontade de Deus", daí o nome do título do livro, "In Nomine Dei".
Três Irmãs, Anton Tchekov                                                                                  novembro, 2017

Eis o livro que selecionei para o projeto de leitura de Português, no  1º período.                                                                            Trata-se de um drama que está dividido em 4 atos, que relatam o quotidiano de três irmãs: Olga, Maria e Irina, que moram numa região do interior da Rússia, com o seu irmão Andrei.                       O primeiro ato, decorre no dia de aniversário de Irina, o mesmo dia em que o pai completava 1 ano que havia falecido. Estas personagens reclamam o dia inteiro do tédio em que vivem, causado pela falta de tarefas para fazer. As irmãs sonham em voltar para Moscovo, local onde nasceram, bem como o irmão, que ambiciona ser professor universitário, na mesma cidade. O segundo ato passa-se após alguns anos mais tarde. Para felicidade de ambas, Olga e Irina encontram trabalho, que à partida, seria a solução para o tédio em que viviam, no entanto, desta vez estas reclamam porque têm que trabalhar, considerando que estão demasiado atarefadas e não têm tempo para si. Andrei, já se encontra casado, porém, com alguns problemas na saúde do seu filho, que sofre de obesidade. Chegamos à conclusão de que não conseguiu atingir o seu objetivo, visto que exerece a profissão de secretário de um espaço rural, em vez de ser professor. Verificamos a continuidade do tédio, que domina esta família.
No ato terceiro, Maria está casada, contudo, apaixona-se por outro homem e não se sente bem com isso, lamentando ter uma vida bastante problemática. neste ato, encontramos alguns momentos de comédia, como é o caso da situação de um médico que se esquece de tudo acerca de medicina e um barão, que passa o seu dia a dormir, e, quando acorda, só consegue pensar em voltar a dormir. O irmão, Andrei, sai de sua casa sem o consentimento da sua esposa, com a qual não mantém uma relação muito saudável. Este, perde grande parte do seu dinheiro no jogo, o que faz com que fique com a sua casa hipotecada, e afundado em dívidas. 
Por fim, e relativamente ao último ato, é visível aqui  a continuidade  elevada de azar que afeta todos os membros desta família. As irmãs continuam a sonhar desesperadamente com o regresso a Moscovo. Perante esta situação, Irina tenta a sua sorte ao casar-se com um homem rico, pois vê aqui a oportunidade de finalmente realizar o seu desejo. Porém, o seu noivo morre durante um duelo com um homem que é apaixonado por ela, homem este com poucas possibilidades financeiras, o que faz com que Irina queira apenas distância deste. 
Com este drama, o autor pretende criticar as famílias provincianas que não desejam mais nada para além do seu bem-estar e ostentação, bem como os matrimónios que eram realizados apenas por interesse.
Infelizmente, não foi um livro que captou devidamente a minha atenção à sua leitura, devido à quantidade repetitiva de momentos de queixas, por parte dos membros desta família, o que fez com que esta obra não se tornasse uma das minhas favoritas.


A Selva, Ferreira de Castro                                                                            dezembro, 2017

Este romance, da autoria de Ferreira de Castro, é a sua obra mais autobiográfica, bem como a mais conhecida, pelo que o biografismo do autor é fundamental para a compreender melhor. A trama desenrola-se na Amazónia, numa exploração de seringal, em que as árvores servem para a produção de borracha. A personagem principal é Alberto, que, à semelhança de Ferreira de Castro, também se viu obrigado a emigrar para o Brasil, mas este devido a questões políticas. Alberto é um jovem monárquico português e futuro estudante de Direito, que, por intermédio do tio, é contratado para trabalhar no Seringal Paraíso. É o tio quem o convence a aceitar a proposta, alegando que é provável que ele regresse bastante rico. Porém, ainda no barco que o transportava, Alberto percebe que talvez não vá ser uma experiência tão agradável como ele tinha imaginado, devido às condições desumanas em que se viu ser transportado.Já chegado ao seu destino, Alberto começa a trabalhar no seringal e, ao longo da obra, são descritas várias dificuldades pelas quais ele vai passando. Em primeiro lugar, sente-se ameaçado pelos índios, devido à desvalorização dos europeus relativamente a este tipo de profissão. Mais tarde, começa a achar a extração de borracha, um trabalho bastante penoso, já que os trabalhadores não são recompensados de forma correta, o que apresenta uma crítica à relação desonesta entre o patrão e o seringueiro. Todas estas vivências,fazem com que Alberto conclua que foi traído pelo tio, que lhe tinha garantido um emprego através do qual iria enriquecer, sendo que aconteceu exatamente o contrário. 
Por fim, a personagem principal apaixona-se por Dona Yáyá, a esposa do seu patrão, com a qual mantém uma relação proíbida, que é mantida em segredo.
Na parte final da ação, perante as condições de escravidão em que os trabalhadores viviam, um negro, chamado Tiago, decide fazer justiça pelas suas próprias mãos, pelo que é considerado o responsável por uma revolta. Este acontecimento, em particular, demonstra a verdadeira intenção do autor ao escrever esta obra: mostrar a fragilidade dos que sustentam estas desigualdades sociais, durante o período de escravatura, e essencialmente a luta pela defesa dos direitos humanos, e dos trabalhadores, neste caso. 
Uma das características da escrita de Ferreira de Castro, que me agradou bastante na leitura desta obra, foi a sua elevada recorrência à descrição, porém, sem se tornar uma leitura massiva, sendo que as suas descrições são fundamentais para o leitor ter uma noção mais pormenorizada dos acontecimentos vividos ao longo do romance.

Esta obra, foi adaptada ao formato cinematográfico, em 2002, com a realização de Leonel Vieira.
Aqui se encontra o trailler do filme em questão: 


Este romance cativou bastante a minha atenção, tornando-o numa leitura prazerosa, devido aos pormenores descritos e à essência do autor. Desta forma, gostei muito da leitura desta obra.

Dia cinzento e outros contos, Mário Dionísio

Esta obra de Mário Dionísio foi escrita e publicada pela primeira vez em 1944. Este livro começa com um prefácio onde o autor explica o que há de diferente na sua própria escrita. O autor mostra o outro lado do neo-realismo ao relatar a vida citadina e não a vida no campo. Refere também a sua intenção ao escrever este livro: "Lembro-me perfeitamente de que, ao escrever "O Dia Cinzento", não me movia a mínima ambição literária, mas outra, muito mais ambiciosa e mais ingénua, que era a de acordar naqueles que o lessem a consciência da injustiça social e a necessidade de origem contra ela.". O livro que li, é a terceira edição desta obra e também a primeira com prefácio, onde o autor revela o insucesso das primeiras edições e esclarece a compreensão de alguns dos contos.
  • "Nevoeiro na Cidade" 

Este conto relata a vida de um homem refugiado no seu quarto, onde aguarda o decorrer do tempo para se encontrar com um amigo, num café da cidade. Pela janela do seu quarto, consegue observar o nevoeiro da rua, que lhe provoca um estado de espírito de melancolia e sofrimento. Este nevoeiro, é a metáfora para um país que vive na ditadura, no auge da guerra e do salazarismo. Quando, finalmente, chega a hora de se encontrar com o amigo, a personagem faz a descrição da correria das pessoas (medo devido à ditadura) a entrar e sair das lojas, representando a sua felicidade momentânea.


Resposta a Matilde, Fernando Namora

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Pesquisas

A Sala de Aula do Futuro                                                                   16-09-2016

Vi o vídeo "Intel - Sala de Aula do Futuro" (https://www.youtube.com/watch?v=34QYGmACxvg).


Com este vídeo cheguei à conclusão que daqui a uns anos (muito próximos talvez), as salas de aula vão passar a ser muito mais evoluídas tecnologicamente.
O vídeo mostra os quadros, que passarão a ser digitais sendo que não vai ser mais necessário giz ou marcadores. O professor e os alunos terão os livros e cadernos substituídos por aparelhos eletrónicos como tablets ou computadores. Através do seu aparelho, o professor terá acesso ao trabalho que o aluno está a desemprenhar na aula. Poderão também ser usadas mesas com superfícies com táteis.


Achei o vídeo bastante interessante e acho que, desta forma, aprender poderá ser mais divertido, apesar de ter as suas desvantagens visto que os alunos não terão contacto com o papel ou materiais de escrita manual.



As mais Belas Bibliotecas do Mundo                                                        20-09-2016

Segundo o site http://www.momondo.pt/, as dez mais belas bibliotecas do mundo são:

#1 Biblioteca George Peabody - Baltimore, EUA



Esta biblioteca foi completada em 1878 e guarda uma coleção de 300.000 volumes, dedicados sobretudo à arte de Literatura Britânica e Norte- Americana.

#2 Biblioteca Nacional da China - Pequim, China



Esta é  a maior biblioteca da Ásia e tem amis de 31 milhões de itens.
No seu interior tem uma sala de estudo de quatro andares, na qual, frequentemente se encontram alunos a estudar para os exames universitários.

#3 Biblioteca de Trinity College - Dublin, Irlanda



Esta biblioteca tem 65 metros de comprimento e muitas parecenças com o templo dos Jedi no episódio II da "Guerra das Estrelas".
Para acrescentar à magia, a biblioteca de Trinity alberga vários volumes significativos, como o Livro de Kells, o manuscrito ilustrado dos quatro Evangelhos do Novo Testamento, datado em 800 d.c.


#4 Real Gabinete Português de Leitura - Rio de Janeiro, Brasil



Esta biblioteca foi estabelecida pelos colonos portugueses no Rio de Janeiro, em 1837.
Tem uma das maores e mais valiosas coleções de Literatura Portuguesa fora de Portugal.
Considerado um monumento brasileiro, a Sala de Leitura tem o seu património pendurado nas paredes tanto fora como dentro da biblioteca.

#5 Biblioteca de Estugarda - Estugarda, Alemanha



Esta biblioteca tem 9 andares e o seu interior é quase inteiramente desenhado em branco puro.
Durante o dia, reluz ao pôr-do-sol e resplende com luzes azuis durante a noite.


#6 Biblioteca Pública de Nova Iorque



Esta biblioteca é tão grande que requer uns incríveis 93 ramos diferentes.
É famosa tanto pela sua colecção de livros como pelas suas aparições na cultura popular, em filmes como "Os Caça-Fantasmas", "Breakfast at Tiffany’s" (Boneca de Luxo) e até na série "Seinfeld".


#7 Bibliothéque Sainte Geneviève - Paris, França



Completou a sua construção em 1850 e foi considerado um dos melhores edifícios culturais do mundo.

Mais de 150 anos depois, o edifício pode já não parecer muito moderno, mas a sua beleza e elegância são indiscutíveis.


#8 Biblioteca Pública de Seattle - Seattle, EUA



Esta biblioteca é feita de vidro e ferro e foi projetada pelo arquiteto holandês Rem Koolhas. 
Foi ainda eleita como uma das "150 peças favoritas de Arquitetura Americana. 


#9 Biblioteca Nacional da República Checa - Praga, República Checa  



Esta biblioteca abriu em 1722 e tem mais de 20.000 volumes de Literatura Teológica e Médica.
Foi construída por Jesuítas no final do século XVIII como parte do gigante complexo Clementinum situado ao lado da Ponte Carlos.


#10 Biblioteca Real - Copenhaga, Dinamarca



Esta biblioteca tem a alcunha de "Diamante Negro" por causa da sua reluzente fachada de mármore e ângulos estranhos.
Além dos serviços típicos de biblioteca, esta tem um café, um restaurante, uma sala de concertos e três espaços de exposição.

O que é Arte?                                                                                              20-09-2016

"Arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feito por artistas a partir de perceção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente."

Retirado de: www.significados.com.br

Instrumentos de tortura medievais                                                         23-09-2016 

  • Roda Alta
Era reservada aos crimonosos que faziam delitos contra a ordem pública. 
O indivíduo era colocado nu, no chão, com os pés e as mãos fixados em anéis de ferro. Mais tarde, eram-lhes despedaçados os ossos.


  • Açoite
Era reservado principalmente aos vagabundos e mendicantes e servia para tirar a pele das costas e do abdómen. Para aumentar o seu efeito, ainda eram banhadas numa solução de salmoura.
  • Cavalete
O condenado era colocado deitado de costas sobre um bloco de madeira com a borda cortante, as mãos fixadas em dois furos e os pés em anéis de ferro.
Ocarrasco mantinha fechadas as narinas da vítima enquanto que pela boca se introduzia uma enorme quantidade de água, até que esta sufocasse.


  • Guilhotina                                                       
Foi inventada pelo filantropo Dr. Ignace Guillantin e era usada para decapitar o assassino com uma lâmina junto ao pescoço e em seguida este era imobilizado e decapitado.


  •  Esmaga-joelhos 
Este instrumento era colocado nos joelhos da vítima e apertado até que as pontas penetrassem a carne, esmagando a rótula. 
Assim, era repetido o mesmo processo várias vezes e depois desta tortura, vinha a morte por decapitação, para assassinos.


Entre estes, existiam vários outros instrumentos de tortura, todos altamente assustadores e realmente torturantes.

A história do beijo                                                                                      12-10-2016

Em Latim, beijo significa "toque dos lábios".
Os antropólogos acreditam que o beijo se originou do facto de as mães alimentarem os seus bebés.
Já outros pesquisadores acreditam que o beijo vem do instinto.
Os mais antigos relatos sobre o beijo são de 2500 ac. nas partes dos templos de Khajuraho, na Índia e as pessoas costumavam enviar beijos aos deuses.

Surrealismo                                                                                                   10-12-2016

O surrealismo foi um movimento artístico e literário nascido em Paris na década de 1920, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais.
Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas do psicólogo Sigmund Freud, o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa.
O poeta e crítico André Breton (1896-1966) era o principal líder e mentor deste movimento.
A palavra "surrealismo" supõe-se ter sido criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apallinaire (1886-1918), jovem artista ligado ao cubismo.

domingo, 2 de abril de 2017

Biografias

Luís Serguilha

Nascimento: 1966, Vila Nova de Famalicão, Portugal


O poeta Luís Serguilha lecionou Educação Física por doze anos e chegou mesmo a ser atleta em altas competições desportivas. Investiga ainda a cultura castreja.
Sendo um dos pioneiros das "Bibliotecas de Jardim", mais tarde recebeu o Prémio de Literatura Júlio Brandão.


Roland Barthes

Nascimento: 12-11-1915, Cherbourg, França
Morte: 26-03-1980, Paris, França


Roland Barthes foi um escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês.
Foi ainda formado em Letras Clássicas, Gramática e Filosofia pela Universidade de Paris.



António Tavares

Nascimento: 1960, Angola


António Tavares mudou-se para Portugal em 1975 e passou a frequentar o liceu, no Porto.
Mais tarde, em Coimbra, licenciou-se em Direito onde foi pós-graduado em Direito da Comunicação.
Foi também professor do ensino secundário em Ponta Delgada e Figueira da Foz e atualmente é vice-presidente da Câmara Municipal do mesmo local.
Como escritor, escreveu romances e peças de teatro.
Com a sua obra "O Coro dos Defuntos" ganhou o Prémio Leya 2015.


Virgílio Ferreira

Nascimento: 28-01-1916, Gouveia, Portugal
Morte: 01-03-1996, Lisboa, Portugal


Virgílio Ferreira, embora formado como profesor, foi como escritor que mais se distinguiu visto que ganhou o "Prémio de Camões" em 1992 e cerca de outros dez mais.


Sigmund Freud

Nascimento: 06-05-1856, Freiberg in Mohren, Morávia
Morte: 23-09-1939, Londres, Inglaterra


Freud foi um médico neurologista criador da Psicanálise.
Iniciou os seus estudos pela utilização da técnica da hipnose no tratamento de pessoas com histeria.
É também conhecido pelas suas teorias dos mecanismos de defesa e repressão psicológica e ainda por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento das psicopatologias, através do diálogo entre paciente e psicanalista.


Percy Bysshe Shelley

Nascimento: 04-08-1792, Horsham, Reino Unido
Morte: 08-07-822, Lerici, Itália


Shelley é famosa por obras tais como "Ozymandias" e "The Masque of Anarchy", que estão entre os poemas ingleses mais populares e aclamados pela crítica.
Também escreveu os romances góticos "Zastrozzi" e "St. Irvyne" (1810 e 1811, respetivamente) e os contos "The Assassins" (1814) e "The Coliseum" (1817).


Eduardo Lourenço

Nascimento: 23-05-1923, Portugal (93 anos)


Eduardo Lourenço é um professor e filósofo português e tem uma biblioteca com o seu nome, na Guarda.
Já foi vencedor de vários prémios, entre eles "Prémio D.Dinis" (1995), Medalha de Mérito Cultural (2008) e "Prémio Autores" (2011), e ainda o seu prémio mais recente "Vasco Graça Moura de Cidadania Cultural", em 2016.


Luís António Verney

Nascimento: 1713, Lisboa, Portugal
Morte: 1792, Roma, Itália
Movimento Literário: Iluminismo


Luís Verney foi um filósofo, teólogo, padre, professor e escritor português.
Foi um dos maiores e mais famosos estrangeirados portugueses.
É o autor de "O Verdadeiro Método de Estudar" (Valença, 1746).
Estudou no colégio de Santo Antão e na reformadora Congreção do Oratório até se formar em Teologia e Jurisprudência. O mais conhecido e ativo estrangeirado português, colheu fora do país os pensamentos de renovação que então iluminavam a Europa.



José Tolentino Mendonça

Nascimento: 15-12-1965, Machico, Portugal
Movimento Literário: Poesia, Conto


Deu início ao estudo de Teologia em 1982. Uma vez ordenado padre, em 28 de Julho de 1990, deslocou-se para Roma, local onde terminou o seu mestrado em Ciências Bíblicas.
Na Universidade Católica Portuguesa, doutorou-se em Teologia Bíblica.
Em dezembro de 2011 foi nomeado consultor do Conselho Pontíficio da Cultura.
Passo a citar algumas das suas poesias: "Os Dias Contados" (1990), ""Longe não sabia" (1997), "De Igual para Igual" (2000) e "O Viajante sem Sono".
Foi também vencedor de vários prémios, entre eles, "Prémio Literário da Fundação Inês de Castro" (2009) e "Prémio Literário Casino da Póvoa" e, em 2012, chegou a ser considerado dos 100 portugueses mais influentes, desse mesmo ano, pela revista do Jornal Expresso.


Friedrich Nietzsche

Nascimento: 15-10-1844, Rocken, Província da Saxónia, Alemanha
Morte: 25-08-1900, Weimar, Saxónia


Nietzsche foi um filósofo, fiólogo, crítico cultural, poeta e compositor alemão do século XIX.
Escreveu vários textos críticos sobre a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáfora, ironia e aforismo.
Começou a sua carreira como filólogo clássico antes de se voltar para a filosofia.

D. Dinis

Nascimento: 09-10-1261, Lisboa, Portugal
Morte: 07-01-1325, Santarém, Portugal


Foi o Rei de Portugal e Algarve de 1279 até à sua morte e foi apelidado de "Lavrador" e "Poeta". Era o filho amis velho do rei Afonso III e sua segunda esposa, Beatriz de Castela.
Foi grande amante das artes e letras.
Tendo sido um famoso trovador, cultivou as Cantigas de Amigo, de Amor e de Sátira.
Pensa-se ter sido o primeiro monarca português verdadeiramente alfabetizado, tendo assinado sempre com o seu nome completo e, assim, impulsionando a tradução de muitas obras para português.


Richard Zimler

Nascimento: 01-01-1956, Nova Iorque


Zimler é um jornalista , escritor e professor norte-americano naturalizado português.
É formado em Religião Comparativa pela Universidade de Duke e mestre em Jornalismo pela Universidade de Standford.
Depois de se formar, trabalhou durante oito anos como jornalista na zona administrativa da Baía de São Francisco. Mudou-se para Portugal em 1990, residindo desde então na cidade do Porto.
Deu aulas na Escola Superior de Jornalismo e na Universidade do Porto durante 16 anos, lecionando disciplinas na área do Jornalismo.


11º Ano


Ferreira de Castro                                                                           dezembro, 2017

Nascimento: 24 de maio de 1898, Oliveira de Azeméis;
Morte: 29 de junho de 1974, Porto.



Ferreira de Castro, foi um escritor português que, aos 16 anos de idade emigrou para o Brasil, onde viria a publicar o seu primeiro romance "Criminoso por ambição", em 1916.
Durante quatro anos viveu no seringal Paraíso, em plena floresta amazónica. Depois de partir do seringal Paraíso, viveu em precárias condições, tendo de recorrer a trabalhos como, colar cartazes e ser embarcadiço em navios do Amazonas.
Emigrante, homem do jornalismo, mas sobretudo ficcionista, é hoje em dia, ainda, um dos autores com maior obra traduzida em todo o mundo, podendo-se incluir a sua obra na categoria de literatura universal moderna, precursora do neorrealismo, de escrita caracteristicamente identificada com a intervenção social e ideológica.
A exemplo da sua ainda grande atualidade pode referir-se a recente adaptação ao cinema, com muito sucesso, da obra A Selva.

Antero de Quental

Nascimento: 18 de abril de 1842, Ponta Delgada
Morte: 11 de setembro de 1891, Ponta Delgada


Durante a sua vida, Antero de Quental dedicou-se à poesia, à filosofia e à política. Deu início aos seus estudos na cidade natal, mudando-se para Coimbra aos 16 anos, ali estudando Direito e manifestando as primeiras ideias socialistas. Fundou em Coimbra a Sociedade do Raio, que pretendia renovar o país pela literatura.
Em 1861, publica os seus primeiros sonetos. Quatro anos depois, publica as Odes Modernas, influenciadas pelo socialismo experimental.
Ainda em 1866, mudou-se para Lisboa, onde experimentou a vida de operário, trabalhando como tipógrafo.
Em 1891, regressou a Ponta Delgada, cometendo suicídio com dois tiros, num banco de jardim junto ao Convento de Nossa Senhora da Esperança, onde está na parede a palavra "Esperança".
Os seus restos mortais encontram-se sepultados no Cemitério de São Joaquim, em Ponta Delgada.

Cesário Verde

Nascimento: 25 de fevereiro de 1855;
Morte: 19 de julho de 1886.

Cesário Verde foi um poeta português, sendo considerado um dos pioneiros da poesia que seria feita em Portugal, no século XX.
Aos 18 anos de idade, Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras, mas apenas o frequentou alguns meses. Ali conheceu Silva Pinto, que ficou seu amigo para o resto da vida. Dividia-se entre a produção de poesias publicadas em jornais, e as atividades de comerciante herdadas do pai.
Em 1877, começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram contudo um de seus principais poemas, Nós (1844).
Tenta curar-se da tuberculose mas, sem sucesso, vem a falecer no dia 19 de Julho de 1886. No ano seguinte Silva Pinto organiza "O Livro de Cesário Verde", compilação das suas poesias publicada em 1901.

Franz Kafka

Nascimento: 3 de julho de 1883, Praga.
Falecimento: 3 de junho de 1924, Áustria.
Causa da morte: insuficiência cardíaca.

Franz Kafka  foi um escritor de língua alemã, autor de romances e contos, considerado pelos críticos como um dos escritores mais influentes do século XXFormou-se em direito e, nos seus tempos livres, começou a escrever contos.
A maior parte de sua obra, como A MetamorfoseO Processo e O Castelo, está repleta de temas de brutalidade física e psicológica, conflito entre pais e filhos, personagens com missões aterrorizantes, labirintos burocráticos e transformações místicas.